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04 jan 2018
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Transformação digital na empresa: atingindo targets de mercados amplos e quase offline

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Quantas de nossas empresas nasceram Amazon, Netflix, Uber, Airbnb, Dog Hero,  ou outras tantas digital natives? Se não somos born digital somos certamente become digital e isto nos coloca diante de inúmeros dilemas diários.

Dilemas de investimentos, pessoas, recursos, cultura, projetos, metodologias, decisões e caminhos a seguir.

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O percurso é mais ou menos como o da Rota 66. É necessário relembrar o sentimento de liberdade que impulsionou a sua criação, nas décadas de 50 e 60. Foram jovens em motos Harley Davidson que se aventuravam em direção às praias do Pacífico deixando para trás os costumes conservadores da costa leste dos Estados Unidos, à procura da ensolarada e liberal Califórnia.

Vivemos este tempo. Olhamos nossos investimentos nos sistemas legados, nas áreas de atendimento ao cliente, nas plataformas web, logadas ou abertas, nos aplicativos mobile, nas regras de segurança, nos vários canais de autoatendimento ao cliente e percebemos que a nossa alma se dirige à Rota 66, mas há algo que nos prende à costa leste.

Rumo ao desprendimento, é necessário algum espírito aventureiro e certa preparação. Vamos compartilhar algumas boas práticas que poderão ajudá-lxs nesta insana mas deliciosa jornada:

  • Uma das formas de incentivar a transformação digital é quando nos deparamos com realidades totalmente diferentes daquelas que vivenciamos no cotidiano. Praticar Safaris Digitais visitando Labs de empresas, consultorias e Startups reconhecidas é um excelente meio para inspirar mudanças, trazer insights para a empresa e renovar ideias. Funciona como um Ecossistema que incentiva uma espiral de conhecimento. Prepare um roteiro de imersão e esteja com a mente aberta para conhecer novas realidades. Se a visita for fora do seu país de origem, a experiência poderá ser ainda mais proveitosa por trazer nuances culturais, mas tenha claro que neste caso pode limitar o número de pessoas que se beneficiarão da experiência e transformação digital é para todos. Tenha como hábito fazer uma breve reunião de lições aprendidas com o time que participou do Safari. Se for possível, tire fotos, faça pequenos vídeos durante as visitas, monte um Instam para a visita, crie um storytelling que inspire os times a pensar de forma diferente. Tudo com aviso prévio e autorização das empresas visitadas. Opt-in é fundamental!
  • Como está o seu ambiente de trabalho? Ele incentiva a troca de experiências? As áreas conseguem trabalhar de forma conjunta e harmoniosa? Ou ele incentiva silos e grupos separados? Repense os seus ambientes. Reveja a sua cultura. Contate o seu time de Recursos Humanos e se você tiver uma área de Sustentabilidade, envolva-os neste processo também. Pesquise empresas no seu país e fora dele sobretudo que já tenham alcançado sucesso com modelos de trabalho integrados e avalie o que pode ser aplicado à sua realidade. Pergunte às pessoas de forma sincera o que elas esperam do ambiente de trabalho, o que elas gostariam, como se sentiram bem, mais produtivas, as vezes pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença no processo de transformação do dia a dia da sua empresa.

trabajo equipo

  • Mas que outras experiências podem trazer transformação digital à empresa? Imersão ou investigação etnográfica são algumas experiências ricas em insights para transformar a empresa. Ambas podem ser feitas com clientes e funcionários, em geral são conduzidas com base em um roteiro, por uma equipe especializada, podendo ser pelo time de pesquisa, por consultoria com conhecimento em processos de pesquisa em profundidade. Escolha lugares inspiradores, cafés, museus, ambientes com arte, locais aconchegantes, com boa estrutura, acústica e alimento. Avalie se pode captar áudio e vídeo, peça autorização e use este material para apresentações internas em sua empresa. Deixe que equipes especializadas façam isto. Sociólogas, antropólogas, cientistas políticas e profissionais ligadas às artes podem auxiliar muito em dinâmicas, jogos e na condução do processo. Pergunte o que ninguém pergunta e o que todos querem falar. Use a escuta ativa e esteja presente nesta conversa para extrair o máximo de conhecimento daquilo que a empresa pode transformar nos seus produtos, processos e serviços. Faça relatório de tudo. Um bom designer gráfico poderá preparar incríveis materiais de aprendizado destes encontros.
  • Teste a metodologia que faça sentido para o seu negócio, produto ou serviço, porte, cultura, mercado e una as boas práticas daquelas que considerar que faz mais sentido para o seu momento de gestão. Em determinados momentos é possível que metodologias baseadas no PMI façam sentido, noutro, o Agile. O Scrum com times de vários conhecimentos (arquitetura de software, sistemas, segurança, negócios, UX, atendimento, etc) e sprints curtas e faseadas pode atender o seu objetivo ou o Lean unido a outra metodologia poderá fazer sentido. Defina pessoas com experiência prática e teórica, com resultados comprovados nestas áreas para serem Sponsors ou Embaixadores de forma que propaguem o uso destas metodologias por toda a empresa. Lembre-se que ela deverá acompanhar todo o time por muito tempo.
  • O que a sua empresa faz pelo cliente? Identifique quais são as áreas cruciais por onde você deve iniciar a digitalização da sua empresa. O que fará a diferença para o seu cliente é onde você deve direcionar esforços. Pode ser um melhor fluxo de vendas online; pode ser implementar omnichannel; pensar na experiência fim a fim. Identifique aquilo que realmente importa para o seu cliente e o que ele valoriza. Um bom início é fazer uma Análise de Pareto. Identifique onde está centralizada 80% da receita da sua empresa para que os esforços de digitalização sejam focados e façam sentido para os clientes.

Esse processo é cíclico. Uma vez percorrida a Rota 66, em qualquer outra nova viagem você verá deslumbrantes paisagens e irá jurar que terá sido pela primeira vez. Serão novos ângulos, novos aromas e ares. A transformação digital é da mesma forma. Ela não tem fim. Quando pensamos que concluímos uma etapa, logo surge uma inovação, a demanda do cliente é outra, chega uma nova geração à empresa trazendo uma cultura de mudança e isto é totalmente engrandecedor para todo o sistema porque reflete o nosso real espírito aventureiro. Muitas de nossas empresas podem não ter nascido digitais, mas é plenamente possível nos tornarmos uma. Se é plenamente possível, então pé na estrada!

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