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18 set 2020
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O que é Neuromarketing: a ciência a serviço do marketing

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Parece que a digitalização constante e o aumento crescente da tecnologia deixaram de lado nossa parte mais humana. O neuromarketing demonstra que, agora mais do que nunca, o marketing digital utiliza técnicas que evocam emoções para melhorar os resultados das vendas, dentro da exigência do mercado.

Índice do conteúdo:

Você acha que é possível conhecer e prever as reações do cérebro a uma marca ou produto? Se você quer saber mais sobre neuromarketing, continue neste artigo, falaremos sobre o que é e como as empresas utilizam esta técnica para melhorar seus resultados.

O que é neuromarketing?

neuromarketing é uma técnica que se baseia na neurociência (ou no comportamento do cérebro humano). Como? Estudando a observação e medição das respostas físicas e sensoriais do ser humano a estímulos específicos.

Esta técnica estuda os efeitos que um produto, uma marca ou uma estratégia de comunicação produz no cérebro do consumidor para prever seu comportamento. Para que as empresas possam melhorar seus produtos, embalagens, publicidade e até mesmo seu estabelecimento físico aos estímulos que os clientes e potenciais realmente valorizam.

Em outras palavras, essa estratégia de marketing visa entender como os consumidores pensam para convertê-los em potenciais clientes. Por mais curioso que possa parecer, tendemos a pensar que a publicidade não nos afeta quando a verdade é que está mais do que provado que a grande maioria das decisões de compra são condicionadas pelo nosso subconsciente.

Bases da estratégia de neuromarketing

Como é possível convencer o cérebro por meio do neuromarketing? As estratégias de neuromarketing tratam de dar respostas cerebrais dos consumidores a estímulos específicos, evocando assim emoções de valência positiva por meio de imagem, cheiro, toque ou outro tipo de estímulo. As bases da estratégia de neuromarketing expõem como:

  • Estar perto do consumidor: a marca tenta convencer o consumidor de que é o consumo é um processo win to win e, assim, produz um vínculo mais próximo e consolidado.
  • Diferenciar-se da concorrência: dentro da grande densidade de mercado que se encontra qualquer empresa digital, fazer a diferença fará com que seja mais fácil para você ser lembrado.
  • Conectar-se com a parte mais humana da empresa: conectar-se com os interesses ou valores dos consumidores é uma ótima maneira de se aproximar deles e obter engajamento e lealdade para com sua marca.
  • Ser positivo: está demonstrado na publicidade que as emoções positivas se conectam melhor com os usuários. Ser empático com suas necessidades melhora a atitude em relação à empresa e vai espalhar esse pensamento em relação aos seus produtos e, portanto, à sua marca. O exemplo que nunca falha é a Coca Cola, qualquer usuário a associaria à marca da felicidade.

Se o marketing continua te incomodando, você não pode perder esta postagem sobre Por que o Inbound Marketing é importante para as PMEs?

Neuromarketing e “o desafio Pepsi”

Você deve se lembrar do famoso “Desafio Pepsi”, realizado na década de 1980. Nessa campanha publicitária, a Pepsi convidou os participantes a experimentar seu produto e o de seu principal concorrente e líder de mercado (Coca-Cola) sem conseguir distinguir ambas as bebidas. O resultado? Mais da metade dos participantes escolheu a Pepsi.

Como os consumidores podem preferir um produto e acabar comprando o de um concorrente? O especialista em neurociência Read Montague fez a si mesmo a mesma pergunta e repetiu o experimento medindo a atividade cerebral com uma ressonância magnética. Ele também aplicada uma outra variação à sua experiência: os participantes DID saber o que eles estavam bebendo.

A escolha foi massiva e o produto preferido foi a Coca-Cola. Surpreendentemente, descobriu-se que o consumo desse produto estimulava áreas do cérebro que a Pepsi não conseguia ativar. O motivo? As campanhas publicitárias intensas e poderosas que a Coca-Cola havia desenvolvido anteriormente.

Tipos de neuromarketing

Podemos diferencia três tipos de neuromarketing:

  • Visual: é onde intervém o sentido da visão. Foi demonstrado que é com este sentido que as imagens chegam mais rapidamente ao cérebro e na publicidade onde as mensagens são mais eficazes.
  • Auditivo: o som sempre foi um canal muito importante para o ser humano, a música ajuda a reforçar a mensagem e cria sentimentos e estimula comportamentos no ser humano.
  • Cinestésico: é o ramo menos utilizado no neuromarketing, mas às vezes também é útil. Tem a ver com os demais sentidos: paladar, tato e olfato.

Como medir os estímulos antes dos diferentes produtos

Como o neuromarketing mede nosso comportamento com um produto específico? Existem inúmeras técnicas para medir como nosso subconsciente atua diante de diferentes estímulos, mas vamos nos concentrar nos quatro mais famosos.

  • EEG ou eletroencefalografia é a primeira ferramenta da qual se nutre o neuromarketing. Essa técnica não invasiva é utilizada em momentos de repouso e sono e consiste na colocação de eletrodos no couro cabeludo que medem as variações elétricas detectadas. Suas vantagens? A sua acessibilidade e baixo custo.
  • magnetoencefalografia (MEG) mede os campos magnéticos no cérebro. Também é uma técnica não invasiva e a qualidade dos resultados é geralmente superior à qualidade do método anterior. Porém, não é tão barato quanto o anterior e invalidada caso o participante possua implantes metálicos.
  • PET ou tomografia por emissão de pósitrons é uma técnica invasiva que envolve o monitoramento de várias funções cerebrais que são alteradas para a atividade cerebral.
  • E, por fim, a ferramenta mais utilizada no neuromarketing é a chamada Ressonância Magnética Funcional (fMRI). É uma técnica não invasiva que monitora, como a anterior, várias funções que sofrem alterações devido à atividade cerebral. Essas zonas de alteração são as que realmente nos permitem ver o que desperta o interesse do indivíduo. No entanto, é a técnica mais cara de todas.

Você também pode estar interessado nesta postagem sobre o que é marketing orientado a dados

Exemplos de Neuromarketing no dia a dia

Com certeza, depois de ler isso, você está pensando em implementar uma estratégia de neuromarketing em seu negócio. Embora você possa não acreditar, o neuromarketing está muito implantado em nosso dia a dia, vamos lhe contar alguns exemplos típicos de neuromarketing que talvez você não conheça.

  • localização dos produtos em uma loja: você achou que era tudo aleatório? Os alimentos básicos estão sempre disponíveis no final do estabelecimento para que você gaste o máximo possível na loja, comprando antes do necessário algo que não precisa.
  • Dentro da mesma seção a localização do produto: os produtos mais caros ou mais rentáveis ​​da loja serão sempre os mais visíveis.
  • música: todas as lojas rede possuem tocam música ao fundo. Por quê? Para incentivar a compra. Assim, ao se sentir confortável na loja seu consumo aumenta.
  • Os carrinhos de compras: você acredita que estão disponíveis apenas para que se sinta mais confortável? Lamento informar que o seu conforto é fundamental para aumentar o consumo.
  • cheiro bom: as lojas físicas procuram sempre cheirar bem para que o cliente se sinta confortável. Você compraria roupas ou comida em uma loja que cheira mal?
  • desordem das queimas de estoque: durante o resto do ano as lojas de roupas estão imaculadas. Por outro lado, durante as queimas de estoque reina a desordem. A desorganização desses produtos dá uma sensação de valor econômico e portanto de “melhores pechinchas”.
  • O preço de ,99outra técnica estrela do neuromarketing tradicional para que você sinta que está comprando um produto mais barato.
  • Os vídeos testemunhais: uma técnica amplamente utilizada pelo eCommerce para convencer o cliente indeciso. Nosso cérebro social é altamente impactado pela experiência dos outros.

Poderíamos continuar uma longa lista e certamente depois de ler esses exemplos, alguns outros virão à mente. Então diga-nos a sua opinião, você acha que o neuromarketing é essencial para uma boa estratégia de marketing? ou por outro lado, você acha que é manipulação por parte das empresas? Compartilhe-nos se gostou do conteúdo!

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2 thoughts on “O que é Neuromarketing: a ciência a serviço do marketing”

  1. Muito bom, só acrescentando uma informação, a Psicologia das Cores é muito forte e influenciam muito no comportamento do consumidor, vemos ai o Ifood, Mc Donalds, Coca-Cola… Utilizando estes mecanismos para trazer mais emoção e consequentemente vender mais. Um abraço.

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